No último dia do ano da graça de 1961, um brasileiro nascido em 1924, em Recife-PE, ligava o gás de cozinha de sua residência e suicidava-se, não antes de colocar na porta de sua casa um aviso, que dizia: “Cuidado. Não risquem fósforos. É gás.” Até na morte, o grande caricaturista pernambucano Péricles de Andrade Maranhão, gozava de todos. Ele foi o criador do famoso personagem “o amigo da onça” que fez enorme sucesso desde 1943, ano em que Péricles ingressou nos Diários e Emissoras Associados.
O amigo da onça surgiu de uma piada muito em voga na época, seu personagem era um baixinho, extremamente cínico, safado mesmo, que vivia aprontando poucas e boas com a cara mais deslavada deste mundo. Qualquer leitor que comprasse a revista O Cruzeiro ia logo para a seção d’O Amigo da Onça, era a primeira página que todos queriam ler.
O alcoolismo, depressões, complexo de culpa pela morte do irmão Joel, seu desquite de Maria - como Péricles chamava sua esposa -, e a perda da convivência com seu filho foram, talvez, as causas para seu suicídio. Péricles era um sujeito solitário e ensimesmado, apesar de ser um grande humorista.
Carlos Estevão, que era também caricaturista da revista O Cruzeiro assumiu a página do amigo da onça até 1972, quando faleceu.
Aqui vemos a charge da revista “O Cruzeiro” de 1964, inspirada em Péricles, porém já executada por Carlos Estevão. Neste caso a pilhéria é com uma suposta Miss Brasil 1964, bastante gordinha, mas que para o amigo da onça poderia mostrar o desenvolvimento de nosso País. Perfeito e hilário mesmo!
O amigo da onça surgiu de uma piada muito em voga na época, seu personagem era um baixinho, extremamente cínico, safado mesmo, que vivia aprontando poucas e boas com a cara mais deslavada deste mundo. Qualquer leitor que comprasse a revista O Cruzeiro ia logo para a seção d’O Amigo da Onça, era a primeira página que todos queriam ler.
O alcoolismo, depressões, complexo de culpa pela morte do irmão Joel, seu desquite de Maria - como Péricles chamava sua esposa -, e a perda da convivência com seu filho foram, talvez, as causas para seu suicídio. Péricles era um sujeito solitário e ensimesmado, apesar de ser um grande humorista.
Carlos Estevão, que era também caricaturista da revista O Cruzeiro assumiu a página do amigo da onça até 1972, quando faleceu.
Aqui vemos a charge da revista “O Cruzeiro” de 1964, inspirada em Péricles, porém já executada por Carlos Estevão. Neste caso a pilhéria é com uma suposta Miss Brasil 1964, bastante gordinha, mas que para o amigo da onça poderia mostrar o desenvolvimento de nosso País. Perfeito e hilário mesmo!
Fontes: Revista O Cruzeiro e livro "Cobras Criadas" de Luiz Maklouf Carvalho.
Um comentário:
duas colunas eram esperadas pelo povo:David Nasser e O Amigo da Onça.hahaha!Como´eu era criança nos anos 60,só lia O Amigo ...lembro de seu falecimento e de sua coluna.Abraços, Japão
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