Em 1979, Martha Jussara da Costa encantaria o Ginásio de Esportes Presidente Médici, em Brasília, onde acontecia o certame de Miss Brasil 1979.
Quando, no desfile de trajes típicos, Martha Jussara entrou trajando um longo vestido vermelho com uma sombrinha branca, que nos remetia ao século XIX, muitos perscrutaram: Quem seria aquela homenageada?
O apresentador Paulo Max falava que Miss Rio Grande do Norte fazia uma homenagem à poetisa Nísia Floresta. Mas, quem é essa mulher?
Nísia Floresta Brasileira Augusta, cujo nome verdadeiro é Dionísia Gonçalves Pinto, nasceu no Sítio Floresta, na pequenina cidade de Papari, no Rio Grande do Norte, em 12 de outubro de 1810. Seu pai era português e sua mãe brasileira.
Recebeu educação esmeradíssima.
Foi obrigada a casar-se aos treze anos, mas separou-se e voltou a viver com seus pais em Olinda-PE. Seu pai, renomado advogado, seria tragicamente assassinado.
Nísia foi uma mulher a frente de seu tempo, pois quando conheceu o pernambucano Manoel Augusto de Faria Rocha, estudante de Direito, passou a viver com ele. Naquela época uma atitude dessas seria um escândalo, porquanto seu primeiro marido acusava-a constantemente de adultério, mas Nísia foi em frente e continuou vivendo com Manoel, com quem teve três filhos, seu segundo filho faleceu logo após o nascimento. Escreveu nessa época sobre a condição feminina. Nísia é considerada uma das pioneiras feministas do Brasil.
Morou no Rio Grande do Sul, onde criou um colégio para moças, passando assim a ser uma educadora respeitada, fato esse que continuaria por toda sua vida, escreveu poesias, fazia traduções. Morou também no Rio de Janeiro e na Europa.
Faleceria, vitimada pela pneumonia, na França, no dia 24 de abril de 1885.
Foi enterrada na França, mas em 1954, seus restos mortais foram trazidos para o Brasil e hoje ele está enterrada na antiga cidade de Papari-RN, que mudou seu nome para Nísia Floresta, numa bela homenagem a sua filha mais famosa.
Constância Lima Duarte escreveu um livro sobre a vida e a obra de Nísia, e ela é responsável pela publicação de muitas de suas obras.
Fonte: Revista Manchete e livro “Nísia Floresta – vida e obra”, por Constância Lima Duarte – UFRN-1995.
O apresentador Paulo Max falava que Miss Rio Grande do Norte fazia uma homenagem à poetisa Nísia Floresta. Mas, quem é essa mulher?
Nísia Floresta Brasileira Augusta, cujo nome verdadeiro é Dionísia Gonçalves Pinto, nasceu no Sítio Floresta, na pequenina cidade de Papari, no Rio Grande do Norte, em 12 de outubro de 1810. Seu pai era português e sua mãe brasileira.
Recebeu educação esmeradíssima.
Foi obrigada a casar-se aos treze anos, mas separou-se e voltou a viver com seus pais em Olinda-PE. Seu pai, renomado advogado, seria tragicamente assassinado.
Nísia foi uma mulher a frente de seu tempo, pois quando conheceu o pernambucano Manoel Augusto de Faria Rocha, estudante de Direito, passou a viver com ele. Naquela época uma atitude dessas seria um escândalo, porquanto seu primeiro marido acusava-a constantemente de adultério, mas Nísia foi em frente e continuou vivendo com Manoel, com quem teve três filhos, seu segundo filho faleceu logo após o nascimento. Escreveu nessa época sobre a condição feminina. Nísia é considerada uma das pioneiras feministas do Brasil.
Morou no Rio Grande do Sul, onde criou um colégio para moças, passando assim a ser uma educadora respeitada, fato esse que continuaria por toda sua vida, escreveu poesias, fazia traduções. Morou também no Rio de Janeiro e na Europa.
Faleceria, vitimada pela pneumonia, na França, no dia 24 de abril de 1885.
Foi enterrada na França, mas em 1954, seus restos mortais foram trazidos para o Brasil e hoje ele está enterrada na antiga cidade de Papari-RN, que mudou seu nome para Nísia Floresta, numa bela homenagem a sua filha mais famosa.
Constância Lima Duarte escreveu um livro sobre a vida e a obra de Nísia, e ela é responsável pela publicação de muitas de suas obras.
Fonte: Revista Manchete e livro “Nísia Floresta – vida e obra”, por Constância Lima Duarte – UFRN-1995.
Fotos: Revista Manchete e editoramulheres.com
2 comentários:
Êta blog cultural! Muito bom este post Jr. você arrasou de novo! Parabéns amigo
Raimundo Jr. eu gosto muito desta foto de Martha Jussara, porém nunca imaginei que fosse inspirada em Nísia Floresta. Que mulher fantástica! Enfrentando os preconceitos da sua época com uma coragem dígna das guerreiras; nunca ouvira falar dela. O Brasil deveria divulgar histórias iguais a esta para mostrar a luta das nossas mulheres e não deixar fatos como este, cairem no esquecimento. Lembrou-me outro símbolo de mulher brasileira, a compositora Chiguinha Gonzaga. Parabéns por esta ilustração cultural e parabéns a todas as mulheres que lutaram e lutam por seu espaço.
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